Memorial
História
A idéia de organizar os pertences e a obra de Bacurau foi do historiador Daniel Klein, em 2003, ao buscar fontes para a biografia que escreveu sobre este importante líder acreano. Percebeu que o valor histórico dos documentos e registros transcenderia ao próprio livro. Além disso, boa parte do material que usou como fonte estava deteriorado, algo precisava ser feito para preservá-lo.
Com o aval da esposa de Bacurau, Tereza Prudêncio, e o apoio da Fundação Elias Mansour, uma equipe do Patrimônio Histórico do Acre recuperou e catalogou os documentos levantados por Klein. Para acondicioná-los foi criada a Sala Memória Bacurau na casa onde viveu, em Rio Branco.
Da idéia inicial à inauguração do memorial foram dois anos de trabalho intenso. O desenho da planta, a construção do espaço, a identificação e a classificação dos itens, tudo foi realizado com poucos recursos e muito esforço.
Inauguração
Em 2005, ano em que Bacurau faria 66 anos, foi inaugurada a sua Sala Memória. Na inauguração estavam presentes o cantor Ney Matogrosso (voluntário do Morhan), o governador do Acre Jorge Viana, o senador Tião Viana e vários amigos de Bacurau que acompanharam de perto sua história.
O acervo da Sala Memória é composto de manuscritos, fotografias, recortes de jornais, livros, móveis, roupas e medalhas conferidas a ele durante sua militância pela eliminação da hanseníase e do preconceito.
Aberto à visitação pública, o espaço fica na antiga residência de Bacurau, propriedade de sua esposa Tereza Prudêncio que ainda reside no local.
Conheça a Sala Memorial de Bacurau


Professores podem levar turmas de alunos para conhecer a Sala Memória Bacurau.
Pesquisadores, historiadores, universitários e interessados terão acesso a um vasto material sobre Bacurau, hanseníase e movimentos sociais. O horário de visitação pode ser feito de 8h às 18h, diariamente, com agendamento prévio.
Conjunto Castelo Branco,
Rua Governador Artur Reis, Quadra 3, Casa 30 - Bairro Floresta
CEP 69906-390 - Rio Branco - Acre - BR