A Origem

A Família de Bacurau

João Monteiro Nunes, descendente de portugueses, atraído pelas notícias do comércio de borracha, aportou em Manicoré, no Estado do Amazonas, utilizando uma das muitas embarcações que cruzavam os rios da selva amazônica. Chegou à cidade interessado em abrir um negócio, partindo, provavelmente, do sudeste brasileiro.

Montou uma padaria, e, além do comércio, cumpria expediente na delegacia local de polícia. É presumível que tenha exercido a advocacia.

João Nunes casou e pouco depois ficou viúvo com dois filhos pequenos para criar, Janarí e Maria Neide. Mais tarde, casou-se com Elvira Vieira, filha de um Promotor. Com o segundo casamento, constituiu uma família de posses e com algum poder local, formada em cima de valores tradicionais.

O casal tinha cinco filhos – Raimundo Silvestre, José Lázaro, Maria Lúcia, Terezinha e Pedro –, quando, no dia 9 de dezembro de 1939, nasceu Francisco Augusto Vieira Nunes, o futuro Bacurau. Logo após o seu nascimento, vieram Ada do Carmo, Maria das Graças e Raimundo Nonato. Augusto, como era chamado antes de adotar o nome de Bacurau, tinha, portanto, ao todo, dez irmãos.

 

Mascara Foto do Bacarau

“(...) -Liberdade, liberdade. 
Cabeça erguida, voz, identidade;

Valeu a pena fazer a hora, 
Colher o medo o doce fruto da coragem; 
Valeu a pena escrever História 
Com mãos podadas e abrir passagem

-Liberdade, liberdade. 
Cabeça erguida, voz, identidade.”

Trecho da música “Valeu a Pena”, de Bacurau. Música feita para homenagear os 10 anos do Morhan.
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Vida nas Colônias

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Engajamento e Militância

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A partida

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